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FLEBITE


Bom, vamos falar um pouquinho sobre um tema muito pertinente para nós, Enfermeiros e Técnicos, a famosa Flebite.


Você sabe do que se trata??


Se não sabe vamos lá entender então !!



A flebite é uma das complicações locais mais frequentes e graves relacionadas ao uso de cateter intravenoso periférico (CIP).


E aí você pode se perguntar, como eu consigo identificar se o paciente está desenvolvendo um quadro de flebite??

Fiz um quadrinho resumindo alguns sinais e sintomas clássicos para a Flebite, vamos dar uma olhadinha.


ANOTA AÍ !!!

Vale lembrar ainda que existem Tipos de Flebite diferentes, vejamos:



Notas importantes ANOTA AÍ !!

.

Alguns autores relatam que a taxa aceitável de flebite deve ser 5% ou menos em uma determinada população, PORÉM estudos recentes mostram uma incidência enorme de flebite que variam de 10,5%, até 55,6%. Isso é preocupante.


Você já parou para pensar quais poderiam ser os motivos pelos quais esses índices estão tão altos?? Vale ressaltar que um item de grande valia da nossa área é a Observação.


Se você chega para avaliar um paciente e observa que o acesso foi feito hoje, e passa "batido" por ele, pelo simples fato desse AVP estar datado com a data atual, e deixa de avaliar a punção por conta disso, você pode estar causando danos ao paciente por vezes irreversíveis.


Um dos possíveis danos é a infecção de corrente sanguínea e eu te pergunto, se ela chegar ao ponto de nem um ATB de amplo espectro der conta mais?? Mas Rafaella, você está sendo muito radical, pois é, as vezes temos que ser sim, pois estamos lidando com vidas e como já mencionei em outra postagem, vou relembrar, cuide daquele paciente como se fosse alguém da sua família, pois ele também é o amor da vida de alguém.


A flebite foi medida a partir da avaliação clínica diária dos locais de inserção do CIP, por meio da aplicação da escala de classificação proposta pela Infusion Nursing Society (INS), segundo as categorias:

  • Grau 0 quando há ausência de sinais clínicos de flebite;

  • Grau 1 quando há presença de eritema, com ou sem dor local;

  • Grau 2 há presença de eritema, com dor local e/ou edema;

  • Grau 3 caracterizado pela presença de eritema, dor local e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável;

  • Grau 4 há presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5cm de comprimento e drenagem purulenta.



Espero que tenham gostado e tenha ajudado.

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Forte abraço

Rafaella Scarton




Referêcias:


Urbanetto Janete de Souza et al. Incidência de flebite e flebite pós-infusional em adultos hospitalizados. Rev Gaúcha Enferm., v. 38, n. 2, p. 01-10 , 2017.

Enes Sandra Maria Sampaio et al. Flebite associada a cateteres intravenosos periféricos em adultos internados em hospital da Amazônia Ocidental Brasileira. Rev Esc Enferm USP. v. 50, n. 2, p. 261-269, 2016.

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